sábado, 12 de fevereiro de 2011

Eu!


Eu, filho do modernismo,
Não fiz metade do que quero.
Voltar tempos de viver de romantismo...
Eis, nada mais do que eu espero!

Quero mais do que viver cada vão momento.
Sentir o calor, o frio, a saudade inconstante...
Quero viver em cada vão instante,
Em risos próprios do meu contentamento!

Feridas, eu tenho!
Mas em nada me importo...
Se fiz por amor e assim, em mim suporto,
As cicatrizes que em meu corpo já mantenho.

Minha inspiração me encanta.
E de cada gênero levo-me um pedaço.
Crio em vaga folha o meu espaço,
E faço o que em mim tão pouco espanta!

Oh, o eu... Assim me represento.
Nada além de um simples personagem.
Um nome, um rosto, uma imagem...
Poeta, apenas! Assim me apresento.




Luan Kleyton